terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ser jornalista é...

"Ser jornalista é antes de mais nada, pensar. Tentar perceber, encontrar pontes, pontos de ancoragem, entre o que surge como objeto e uma perspectiva própria. Filtrar em si aquilo que se noticia ou reporta, verter a voz no que faz.

A TV dá notícia pela rama, elegendo o sensacionalismo em detrimento da profundidade e da reflexão e apostando tudo na força das imagens? Eis os jornais a diminuir o tamanho dos textos, a segmentá-los em pedacinhos mais deglutíveis, a carregar-se de fotos e infografias como se esse mimetismo não fizesse mais que assumir e representar a derrota.

As pessoas estão cada vez mais ignorantes e lêem cada vez menos? Dêmo-lhes cada vez menos que pensar e menos que ler".

(Fernanda Câncio)

"Conflitos" entre emissoras locais

Muitos telejornais assumem como uma de suas atribuições o exercício de uma certa vigilância sobre a cidade. Essa vigilância tem outro objetivo senão estar "presente" em todos os cantos da cidade. Especialmente entre os telejornais locais, uma estratégia freqüente para a produção de um "estar ai" ou de sentimento de prontidão.

É por isto, que, as emissoras locais possuem a grande preocupação em estar sempre "disponível" para qualquer eventualidade, levando sempre em consideração a estrutura técnica e de equipamentos das emissoras concorrentes.

A preocupação maior das emissoras locais, além de "dar a notícia em primeira mão" é não ter que passar pela falta de profissionalismo quando a emissora concorrente dá alguma informação ou alguma matéria exclusiva. Os telespectadores são os primeiros a sentir essa "deficiência", já que as amissoras locais existem para atender a um mercado regional, principalmente.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A mudança do papel da televisão

Véiculos transmissores de informação como o rádio e a televisão, por exemplo, acabam sendo "inibidos", porque motivados basicamente por interesses capitalistas, os veículos não cumprem seu papel como difusores de conhecimento e informação. Além disso, "despersonalizam" seu produto: a notícia, transformada em produto de consumo, como qualquer outro colocado à disposição da população, pelas grandes redes de comunicação.

A informação deve colaborar para produzir na sociedade um sentimento de inclusão social ou política, aumentando a consciência acerca do que se passa na rua e no mundo. A mediação feita entre o jornalista, a sociedade e a fonte de informação é extremamente poderosa. A televisão é a referência única de grande parte da população que se atualiza pelos noticiários. O telejornal está no ar com a missão de oferecer esclarecimentos sobre os fatos.

A importância da informação para a sociedade

O público deseja, sempre que possível, saber o que se passa no lugar onde vive, no seu país e também no mundo. O público de televisão está aberto às informações e ao processo de comunicação das informações. Isso é conseqüência da "civilização audiovisual", que de alguma forma estamos vivendo, grandes mudanças de hábitos no contato com as comunicações eletrônicas. Os fatos chegam com rapidez inacreditável, os assuntos são muito mais diversificados e abrangentes, tornando o mundo mais conhecido.

Por outro lado, a sociedade que convive diariamente com as notícias, sejam elas divulgadas através da televisão ou não, acabada chegando a conclusão que a violência, os crimes, os fatos inusitados, constituem uma boa parte do pacote de informações do noticiário diário.

Essas notícias acabam que de certa forma criando um vínculo de proximidade com a sociedade, porque é perto das pessoas, alvo de audiência, que as coisas acontecem.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Programas regionais - espaços sedidos pela Rede

Apesar dos bons índices de audiência dos programas regionais, pirncipalmente dos telejornais, um fator que ainda limita a produção de outros programas regionais é a falta de espaços sedidos pela Rede. É necessário que as emissoras regionais aproveitem cada espaço sedido, porque não é desejo de nenhum diretor de emissora transformar a Rede em uma emissora exclusivamente local. A "fórmula" é ter sempre a "cara local e nacional".
Mesmo que os moradores de uma determinada localidade possam contar com um telejornal regional, sentem falta de receber notícias de outros Estados, de outros países, etc.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O telejornalismo regional

As emissoras regionais por uma série de questões procuram dar cobertura maisor para a cidade mais importante da sua região. Este fato tem gerado muitas críticas e discussões sobre o verdadeiro papel que as emissoras deveriam prestar para a região. As empresas se defendem afirmando que não possuem equipes suficientes para realizar uma cobertura em uma localidade um pouco mais distante da emissora, mas muitas vezes se justifica enviar uma equipe para um município muito mais distante sem haver maior razão.

O Poder da televisão



A televisão é hoje o veículo mais popular como forma de entretenimento, atualização e obtenção de informações. Mas o que inibe veículos que poderiam ser difusores de conhecimento, como o jornal, o rádio e a televisão, é que, motivados basicamente por interesses capitalistas, eles despersonalizaram seu principal "produto": a notícia.

As notícias se tornaram produtos de consumo, como qualquer outro colocado à disposição da população nos pontos de acesso existentes. A notícia se transformou em uma simples mercadoria que é vendida segundo a lógica do mercado dominante, e, em conseqüência, é incapaz de refletir as realidades histórica-culturais e políticas que dão as fatos real dimensão.

Há muito tempo já se sabia que o prestígio e o poder da televisão não estavam relacionados somente com os sucessos das telenovelas, mas também com os telejornais. Informação e diversão representam um conjunto extremamente sedutor, principalmente em países com graves problemas estruturais.

Os programas telejornalíticos são espaços conquistados pelo sempre rescente interesse da população pelas notícias. O telejornal é, pelas características dos assuntos que aborda e veicula, o tipo de programa que mais credibilidade proporciona às emissoras. Credibilidade junto aos anunciantes e prestígio junto ao poder político e econômico da nação.