terça-feira, 18 de novembro de 2008

O poder... da mídia


A imagem na TV

A televisão exerce uma função hipnótica, o que pode fazer com que o telespectador, incialmente com a intenção de ver só um programa determinado, passe uma tarde ligado em um fluxo de imagens de gêneros de programas diferentes.

A sensação de encantamento despertada pelo pela experiência visual seria, por sí só, suficientemente compulsiva para mantê-lo distante do televisor.

Assim acontece com as imagens exibidas nas matérias de um telejornal, a percepção visual continua sendo a principal característica da televisão. Por isso, a TV ocupa um status tão elecado, o que faz com que os telespectadores, inicialmente os poucos dotados de senso crítico, lhe dêem crédito total, considerando-a incapaz de mentir para milhões de pessoas.

O papel do apresentador

Para construir uma interpretação, o destinatário deve supor que o que o produtor do enunciado respeita certas "regras". Por exemplo, que o enunciado é "sério", que foi produzido com a intenção de comunicar algo que diz respeito àqueles a quem é dirigido. A característica de ser sério não está no enunciado, mas é uma condição para uma interpretação correta.

Quando se fala em discurso televisivo, principalmente no que diz respeito ao noticiário televisivo, a simples relação com o "drama" inserido no modo de falar dos apresentadores e das matérias apresenta uma perigosa aproximação do campo do entretenimento, ou, pior ainda, da esfera do sensacionalismo.

É verdade que no fundo, a notícia exibida pelos telejornais é estruturada como um drama cotidiano. O jornalismo, por sí só, é uma forma de relatar o mundo, identificando acontecimentos, transformando-os em notícia, veiculando informações.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Bastidores de uma redação...

O que é redação? Para o estudante de jornalismo, assim como eu, a palavra redação tem um significado totalmente diferente para quem está fora e para quem está dentro dela.
Trabalhar em uma redação é antes de tudo "doar-se", porque é impossível estar em uma redação, principalmente de televisão sem estar disposto a receber críticas, elogios, "farpas", a ter momentos de constrangimentos, e até mesmo vontade de chorar.

Calma! Não se assustem! Redação é assim mesmo, o trabalho só anda se você estiver disposto, e o pior de tudo, estar disposto a tudo isso todos os dias. Redação além de tudo isso, consegue ser fascinante, tem o lado bom, o lado da satisfação do trabalho bem feito, o prazer de saber que àquilo que está sendo exibido foi fruto do seu trabalho, da sua idéia, das dificuldades superadas. É muito bom e ao mesmo tempo difícil.

Não sou veterana no assunto, mas pelo pouco tempo de experiência na área, posso confirmar o que eu ouvia quando escolhi essa profissão: "Para ser jornalista tem que amar a profissão". E isso é verdade. O Jornalismo, diferente de todas as outras profissões não se desenvolve sem o "gostar", sem o "querer", porque todo dia é um dia diferente, e apesar de ter que fazer as mesmas coisas todos os dias, cada dia é um dia diferente...

Fabiana Osterne

Noticiário regional - independente ou submisso?

A existência de telejornais locais depende do tamanho do mercado por causa dos altos custos de produção. As emissoras afiliadas acabam servindo como "suporte" para as grandes redes que "economizam" ao receber as matérias locais das próprias emissoras regionais, evitando ter que enviar equipe da sede para alguma região para fazer uma matéria.

Apesar da imagem que ainda existe sobre os noticiários regionais, as emissoras locais estão cada vez mais conquistando espaço tanto dentro da Rede local quanto dentro da programação da Rede nacional. As grandes empresas estão percebendo a importância dos telejornais locais e suas matérias dentro do principal noticiário da emissora Rede.

Os telejornais locais possuem uma característica diferente dos telejornais nacionais. O conteúdo das matérias é voltado para a prestação de serviços para a comunidade local, como transportes, estradas, saúde, além, é claro, das notícias do dia de determinada região.

Os telejonais nacionais possuem uma característica específica, porque precisam "agradar" todos os públicos, não existe, nesse caso, público alvo. Todos, sejam empresários, donas de casa, advogados ou mestres de obras, sentam em frente a TV no final do dia para assistir o Jornal Nacional, por exemplo, que também é alimentando pelas emissoras regionais.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ser jornalista é...

"Ser jornalista é antes de mais nada, pensar. Tentar perceber, encontrar pontes, pontos de ancoragem, entre o que surge como objeto e uma perspectiva própria. Filtrar em si aquilo que se noticia ou reporta, verter a voz no que faz.

A TV dá notícia pela rama, elegendo o sensacionalismo em detrimento da profundidade e da reflexão e apostando tudo na força das imagens? Eis os jornais a diminuir o tamanho dos textos, a segmentá-los em pedacinhos mais deglutíveis, a carregar-se de fotos e infografias como se esse mimetismo não fizesse mais que assumir e representar a derrota.

As pessoas estão cada vez mais ignorantes e lêem cada vez menos? Dêmo-lhes cada vez menos que pensar e menos que ler".

(Fernanda Câncio)

"Conflitos" entre emissoras locais

Muitos telejornais assumem como uma de suas atribuições o exercício de uma certa vigilância sobre a cidade. Essa vigilância tem outro objetivo senão estar "presente" em todos os cantos da cidade. Especialmente entre os telejornais locais, uma estratégia freqüente para a produção de um "estar ai" ou de sentimento de prontidão.

É por isto, que, as emissoras locais possuem a grande preocupação em estar sempre "disponível" para qualquer eventualidade, levando sempre em consideração a estrutura técnica e de equipamentos das emissoras concorrentes.

A preocupação maior das emissoras locais, além de "dar a notícia em primeira mão" é não ter que passar pela falta de profissionalismo quando a emissora concorrente dá alguma informação ou alguma matéria exclusiva. Os telespectadores são os primeiros a sentir essa "deficiência", já que as amissoras locais existem para atender a um mercado regional, principalmente.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A mudança do papel da televisão

Véiculos transmissores de informação como o rádio e a televisão, por exemplo, acabam sendo "inibidos", porque motivados basicamente por interesses capitalistas, os veículos não cumprem seu papel como difusores de conhecimento e informação. Além disso, "despersonalizam" seu produto: a notícia, transformada em produto de consumo, como qualquer outro colocado à disposição da população, pelas grandes redes de comunicação.

A informação deve colaborar para produzir na sociedade um sentimento de inclusão social ou política, aumentando a consciência acerca do que se passa na rua e no mundo. A mediação feita entre o jornalista, a sociedade e a fonte de informação é extremamente poderosa. A televisão é a referência única de grande parte da população que se atualiza pelos noticiários. O telejornal está no ar com a missão de oferecer esclarecimentos sobre os fatos.

A importância da informação para a sociedade

O público deseja, sempre que possível, saber o que se passa no lugar onde vive, no seu país e também no mundo. O público de televisão está aberto às informações e ao processo de comunicação das informações. Isso é conseqüência da "civilização audiovisual", que de alguma forma estamos vivendo, grandes mudanças de hábitos no contato com as comunicações eletrônicas. Os fatos chegam com rapidez inacreditável, os assuntos são muito mais diversificados e abrangentes, tornando o mundo mais conhecido.

Por outro lado, a sociedade que convive diariamente com as notícias, sejam elas divulgadas através da televisão ou não, acabada chegando a conclusão que a violência, os crimes, os fatos inusitados, constituem uma boa parte do pacote de informações do noticiário diário.

Essas notícias acabam que de certa forma criando um vínculo de proximidade com a sociedade, porque é perto das pessoas, alvo de audiência, que as coisas acontecem.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Programas regionais - espaços sedidos pela Rede

Apesar dos bons índices de audiência dos programas regionais, pirncipalmente dos telejornais, um fator que ainda limita a produção de outros programas regionais é a falta de espaços sedidos pela Rede. É necessário que as emissoras regionais aproveitem cada espaço sedido, porque não é desejo de nenhum diretor de emissora transformar a Rede em uma emissora exclusivamente local. A "fórmula" é ter sempre a "cara local e nacional".
Mesmo que os moradores de uma determinada localidade possam contar com um telejornal regional, sentem falta de receber notícias de outros Estados, de outros países, etc.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O telejornalismo regional

As emissoras regionais por uma série de questões procuram dar cobertura maisor para a cidade mais importante da sua região. Este fato tem gerado muitas críticas e discussões sobre o verdadeiro papel que as emissoras deveriam prestar para a região. As empresas se defendem afirmando que não possuem equipes suficientes para realizar uma cobertura em uma localidade um pouco mais distante da emissora, mas muitas vezes se justifica enviar uma equipe para um município muito mais distante sem haver maior razão.

O Poder da televisão



A televisão é hoje o veículo mais popular como forma de entretenimento, atualização e obtenção de informações. Mas o que inibe veículos que poderiam ser difusores de conhecimento, como o jornal, o rádio e a televisão, é que, motivados basicamente por interesses capitalistas, eles despersonalizaram seu principal "produto": a notícia.

As notícias se tornaram produtos de consumo, como qualquer outro colocado à disposição da população nos pontos de acesso existentes. A notícia se transformou em uma simples mercadoria que é vendida segundo a lógica do mercado dominante, e, em conseqüência, é incapaz de refletir as realidades histórica-culturais e políticas que dão as fatos real dimensão.

Há muito tempo já se sabia que o prestígio e o poder da televisão não estavam relacionados somente com os sucessos das telenovelas, mas também com os telejornais. Informação e diversão representam um conjunto extremamente sedutor, principalmente em países com graves problemas estruturais.

Os programas telejornalíticos são espaços conquistados pelo sempre rescente interesse da população pelas notícias. O telejornal é, pelas características dos assuntos que aborda e veicula, o tipo de programa que mais credibilidade proporciona às emissoras. Credibilidade junto aos anunciantes e prestígio junto ao poder político e econômico da nação.

O surgimento da TV no Ce

Em 1960 foi inaugurada a TV Ceará, canal 2. Nessa época, a televisão já havia se confinado no sudeste. Rio, São Paulo e Minas que constituíam realmente o pedaço mais importante e significativo do mercado nacional. Mas o projeto político associado exigia uma expansão em nível nacional, o que teria acontecido a partir de 1959, com a inauguração da TV Piratini, de Porto Alegre, e deslanchando em 1960, com a entrada em funcionamento das estações de Recife (TV Rádio Clube), Salvador (TV Itapoan) e Fortaleza (TV Ceará). A televisão chegava ao Nordeste.

A importância do telejornalismo regional

O telejornal tem desempenhado papel fundamental na produção e divulgação de informações hoje em nosso país. Fatias extremamente consideráveis da população tomam conhecimento das notícias da cidade, da sua região, do seu país bem como do resto do mundo, assistindo diariamente a um dos programas de jornalismo veiculados pelas emissoras de televisão existentes.

O telejornal é pelas características dos assuntos que aborda e veicula o tipo de programa que mais credibilidade proporciona às emissoras. Credibilidade junto aos anunciantes e prestígio junto ao poder político e econômico da nação.

Apesar do importante papel adotado pelo telejornalismo na sociedade, esse tem sido escassamente analisado, tanto na produção literária, quanto na investigação acadêmica com fins didáticos. É evidente a constatação do contínuo e crescente aumento do espaço e quantidade de programas telejornalísticos que as emissoras têm colocado na sua programação.

O processo de comunicação nesse meio é o direto, o do dia-a-dia. Para o telejornalismo as notícias precisam ser faladas, e não escritas, com recursos da linguagem coloquial. A força da expressão da televisão está na individualização da comunicação, o que é fundamental para esse meio de comunicação, porque é para cada indivíduo específico que a notícia se dirigirá.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sejam bem vindos!

Esse blog foi criado com o objetivo de trazer as principais notícias sobre as tendências do telejornalismo regional buscando responder algumas questões como; Qual a característica do noticiário regional, qual a importância desse meio de comunicação nos dias de hoje e principalmente, qual a aproximação com o público telespectador?